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Sure, resenha: O que há de estranho em mim de Gayle Forman

15:00:00


Brit tem 16 anos, quando seu pai decide interná-la em uma clínica, ele acha que isso vai ajudar a filha, mas a verdade é que lugar é uma desgraça completa. Diante de um método de terapia completamente duvidoso, que inclui xingar e hostilizar outras jovens no local, Brit se vê perdida e logo se isola, mas não por muito tempo.

A vida em Red Rock, a clínica em que ela foi colocada não é nada fácil. Tudo o que faz é supervisionado, e além disso é obrigada a fazer coisas absurdas, como erguer muros, e hostilizar as colegas numa roda de terapia. 

Ao entrar, Brit é diagnosticada com TDO (Transtorno Desafiador Opositivo), ela acredita que a culpa de estar lá é toda da madrasta que enfiou coisas na cabeça do pai, afinal ela não fazia nada de muito errado. Brit não era nenhuma rebelde sem causa. Só não tinha um bom relacionamento com a madrasta, e passava noites fora por ser vocalista/guitarrista da banda Clod.



Existem meninas com motivos mais absurdos internadas: Homossexualidade, aumento de peso, pensamentos suicidas...

Aos poucos Brit percebe onde se meteu e não demora para que se una a outras garotas, que também não concordam com o modo com que são tratadas no lugar.

Fazendo resistência e desafiando o sistema àquele modo de vida hostil. V, Bebe, Martha e Cassie se tornam seu oásis em meio ao deserto de opressão. 


Juntas, as cinco amigas vão em busca de uma forma de mostrar ao mundo que não têm nada de desajustadas e dar fim ao suplício de viver numa instituição que as enlouquece.


Ler "O que há de estranho em mim" foi uma experiência um tanto aleatória. Vou confessar pra vocês que apesar de ser uma leitura super rápida, não me acrescentou nadinha.

Achei a narrativa um tanto rasa, e senti falta de algo forte e verdadeiro nele. Não sei vocês, mas uma história que é contada com verdade faz toda diferença, e não senti que foi esse o caso.

Gayle Forman falou, falou, falou e não se aprofundou em nada. Há muitas problemáticas importantes nesse livro que mereciam um pouco mais de atenção, mas, nada.




O ponto forte do livro é a união de Brit com  V, Bebe, Martha e Cassie. Que reforça a importância da empatia num lugar completamente pavoroso, e mostra a força de uma união entre mulheres #girlpower. Desafiando o sistema e agindo com empatia.


É isso! Alguém que tenha lido achou diferente disso? Me contem tuuuudo!




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5 comentários

  1. Oi, Paloma! Tudo bem?
    Menina, a minha experiência com Gayle Forman não é muito boa. Aliás, nada boa.
    Eu vejo a capa desse livro e até tenho vontade de ler, mas sabe quando dá aquela preguiça? Ainda mais depois de ler sua resenha...
    Acho que não vou conseguir dar outra chance para a autora!
    Beijinhos

    Galáxia dos Desejos

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  2. Oi, Paloma.
    Estava mesmo esperando sua resenha, e achei uma pena ele não ter te convencido, odeio quando isso acontece, ainda mais quando a história tinha tudo para ser maravilhosa né.
    Beijo

    Te Conto Poesia ♥

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  3. Eu sempre tenho curiosidade em ler obras da Gayle, mas depois que li Eu Estive Aqui, me decepcionei um pouco. Após ler sua resenha, fico triste em saber que ela continua não aprofundando em determinados assuntos, o que é uma pena :(

    Beijos. (http://psamoleitura.blogspot.com.br)

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  4. Eu me interesso bastante por obras que trazem a tona essa questão de uma mente desiquilibrada, mas como você falou, é um tema delicado que deve ser tratado com bastante cuidado e verdade, senão fica raso e difícil de se envolver! Beijos!! :) http://colorindonuvens.com

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  5. Gosto de livros que trazem a tona assuntos psicológicos, e esse livro me chamou atenção. Depois de ler a resenha pretendo lê-lo e me aventurar em Gayle Forman

    Entre Linhas e Parágrafos
    http://entre-linhaseparagrafos.blogspot.com.br/?m=1

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